O dia começou à hora do costume, algures entre as 7h e 7h30. Entre o tempo de acordar, recolher a roupa que tinha ficado a secar e prepararmos a mochila, esperava-nos um belo pequeno almoço no piso de baixo.
Tal como no jantar da noite anterior, partilhámos a mesa com os nossos novos amigos que estão a fazer o Caminho em bicicleta (o José Maria de Barcelona, a Marta de Santander e o Adriano e o Marco de Trento em Itália), bem como a peregrina pedestre que também jantou connosco.
Feito o repasto, enquanto o Frazão tratou da mecânica das bicicletas, eu tratei dos últimos pormenores informáticos, dado que na noite anterior a conversa após o jantar alongou-se um pouco mais e o cansaço não permitiu terminar a redação da memória de ontem.

O dia começou à hora do costume, algures entre as 7h e 7h30. Entre o tempo de acordar, recolher a roupa que tinha ficado a secar e prepararmos a mochila, esperava-nos um belo pequeno almoço no piso de baixo.
Tal como no jantar da noite anterior, partilhámos a mesa com os nossos novos amigos que estão a fazer o Caminho em bicicleta (o José Maria de Barcelona, a Marta de Santander e o Adriano e o Marco de Trento em Itália), bem como a peregrina pedestre que também jantou connosco.
Feito o repasto, enquanto o Frazão tratou da mecânica das bicicletas, eu tratei dos últimos pormenores informáticos, dado que na noite anterior a conversa após o jantar alongou-se um pouco mais e o cansaço não permitiu terminar a redação da memória de ontem.

Seguiu-se uma sessão fotográfica com todos os nossos novos amigos, que acabaram por sair um pouco mais cedo que nós.
Demos então início à nossa etapa, tendo sempre em mente o objetivo de fazer sempre os trilhos originais. Isto fez com que tenhamos posto literalmente o pé na poça, dado que os primeiros trilhos de terra que fizemos, para além de pouco transitáveis até à pé, estavam cheios de lama funda em que nos afundávamos até ao tornozelo.
Mais adiante surge uma fonte de água, onde resolvemos dar uma lavagem rápida nos sapatos e nas meias… só que 39 metros mais à frente, fruto de um desequilíbrio na lama, os sapatos foram outra vez ao charco :).
Uns quantos quilómetros mais adiante voltámos a encontrar-nos com os nossos amigos e daí para a frente fizemos praticamente toda a etapa juntos. Houve lá pelo meio um desencontro com o José, que falhou um cruzamento à esquerda para o caminho e fez parte do trajeto por estrada até se voltar a juntar a nós um pouco antes da localidade onde almoçámos.
A paragem estratégica para o almoço ocorreu por volta das 14h, em Gernika. Voltámos ao belo do “bocadillo con jamón” 🙂
Depois do devido descanso, seguimos viagem. O José e a Marta, que inicialmente tinham previsto terminar a etapa em Portugalete (um pouco depois de Bilbao), reconsideraram essa opção após a dureza dos trilhos da manhã, que tanto nos fizeram empurrar a bicicleta encosta acima, decidindo ficarem-se por Lezama (11km antes de Bilbao). Para além disso seguiram por estrada.
Feitas as despedidas, seguimos em direção ao caminho original. Muito calor e muitas subidas cheias de pedra, com inclinações a fazer lembrar rampas de lançamento, obrigaram-nos a empurrar uma vez mais a bicicleta e a recorrer muito à avozinha para pedalar.
Curiosamente acabámos por nós reencontrar com o grupo cerca de uma hora mais tarde, num local onde o caminho se cruzava com a estrada (combinado não teria resultado melhor). Hesitantes, discutiram entre si a hipótese de seguirem o resto da viagem connosco, o que acabou por acontecer.
Daí para a frente a frase do dia passou a ser “sólo más um bocadinho”, que era a resposta do Frazão no seu portunhol às perguntas “falta muito até à subida terminar” ou “ainda há mais subidas” :). Cremos que a dada altura o José e a Marta se arrependeram da última decisão, com algum praguejar pelo meio e um rosto pleno de cansaço no cimo de cada subida :).
Mas tudo se fez e finalmente em Lezama despedimo-nos, com a certeza de que no dia seguinte nos voltaríamos a encontrar, dado que planeamos ficar na mesma localidade (Comillas).
A nós ainda faltavam 11 quilómetros até Bilbao e mais alguns até ao albergue. Foi uma subida penosa de cerca de 3 quilómetros até chegarmos à cota mais alta do dia. Após uma paragem para recompor as forças e o estômago, demos início à grande descida que nos levou à cidade de Bilbao.
A aventura de hoje não terminou sem um outro imprevisto: o jantar. Na zona do hotel não há restaurantes a funcionar depois das 22h. Como fomos procurar um sítio para comer um pouco antes dessa hora, a única alternativa à vista pareciam ser uns bares de aspeto duvidoso que estão espalhados pelos bairros da zona. Decidimos então apanhar o metro até ao centro histórico, mas como o metro só funciona até às 23h, isso significava que teríamos de fazer 6 quilómetros de volta ao hotel em chinelo :). Felizmente existe o Google Maps, que acabou por nos levar a uma telepizza da zona.
Depois do jantar seguiu-se um completo black out que só terminou na manhã do dia seguinte, prontos para mais um dia de histórias e de aventura.

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