A etapa de hoje pode ser considerada mais uma pequena deslocação de ligação do que propriamente uma etapa. TÃnhamos menos de 30 quilómetros para fazer e com muito pouca dificuldade no que diz respeito à altimetria.
Aproveitámos para ficar um pouco mais tempo a dormir, para compensar o esforço da etapa anterior.
Fizemos uma volta pela localidade, para visitar os pontos mais interessantes. Pelo caminho passámos pelo gabinete de turismo e de apoio ao peregrino, para carimbar a credencial e obter um diploma similar à Compostela, chamado de Muxiana. Na realidade não conseguimos obter o documento, uma vez que só os peregrinos que terminam o seu caminho em Muxia têm direito a este comprovativo.
Partimos de MuxÃa por volta das 12h00 da manhã, numa viagem que, tal como se já se adivinhava, foi bastante fácil de realizar.
O percurso em si é muito bonito. Este é constituÃdo na sua maioria por estradões muito cicláveis, com vegetação bastante verdejante a delimitar o caminho. A altimetria não oferece quaisquer dificuldades, pelo que o trajeto, embora curto, permite usufruir bastante da natureza.
A chegada a Fisterra deu-se por volta das 16h. O tempo de sobra serviu-nos para descansar um bocado antes de tratarmos do jantar e de comprarmos algumas lembranças de Fisterra.
Como manda a tradição, quisemos subir ao farol de Fisterra para observar o por do sol (não queimámos nenhuma peça, uma vez que tudo o que tÃnhamos ainda era imprescindÃvel para regressarmos a Portugal 🙂 ). Não fosse o facto de o farol estar a cerca de 3 quilómetros do centro de Fisterra e de termos ido a pé até ao farol, terÃamos conseguido chegar num momento mais adequado para o efeito. Na realidade, quando chegámos ao farol já estava de noite, ainda que tenhamos conseguido observar o horizonte ainda iluminado pelo Sol que entretanto se tinha posto.
Mais uma caminhada de volta ao albergue chegou para que o sono se instalasse em grande força. Mais uma noite de (relativo) descanso até ao outro dia, que se avizinhava sofredor.
brutal 🙂