Etapa 3 – subindo a linha

Posted on 12 de June, 2017 | 0 comments

Dia 11 de Junho, dia se rumar em direção ao interior. 

Depois de uma noite calma no albergue de Albergaria-a-Velha, foi altura de abandonar as setas azuis e setas amarelas para conhecer a ecopista do Vouga. Na realidade não foi bem assim, dado que esta ecopista está também designada como o Caminho de Santiago do Caramulo ao Vale do Vouga e que coincide, pelo menos em boa parte, com a ecopista. Confesso que não sabia desta coexistência e é algo que irei estudar posteriormente. 

O quilómetro zero surge vários quilómetros após Albergaria-a-Velha. O percurso inicial, talvez nos seus primeiros 6-7km, é uma ciclovia fantástica, digna desse nome, pelas dimensões e estado de conservação. 

Tratando-se de um domingo, cruzei-me com vários ciclistas que circulavam em ambos os sentidos, muito embora ainda não tenha encontrado nenhum bicigrino. 

Esta ecopista coincide com uma antiga linha de comboio (a Linha do Vouga), desativada salvo erro em 1990.

Esta linha tinha algumas particularidades, pelo relevo geográfico que atravessava. Ainda assim, a pendente mais ou menos constante e o piso muito regular (mesmo nos troços de terra batida, que constituem a maior parte da ecopista) proporciona uma viagem relativamente acessível do ponto de vista do esforço físico. 

Isto é verdade até que a temperatura e o sol escaldante entram na equação. Se até Oliveira de Frades não houve grande dificuldade, daí até Viseu a viagem foi feita aos soluços, sempre tendo em vista a próxima sombra em que valesse a pena parar para estabilizar a temperatura corporal e a pulsação. 

Mesmo assim Viseu foi alcançada é após uma breve passagem no ponto de chegada, dirigi-me para a casa de um amigo meu residente na cidade, onde me aguardava uma cama e um jantar ambos divinais 🙂 

Em suma, esta ecopista merece a visita de todos os amantes do pedal! 





Leave a Comment